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Portuguese

ID: <

10.4000/confins.8448

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DOI: <

10.4000/confins.8448

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Visões do Mundo

Abstract

Esta é a primeira tradução para a língua portuguesa do texto Visions Du Monde do geógrafo francês Patrick Poncet, atualmente diretor-fundador da agência de comunicação espacial MapsDesigners e da agência de consultoria em Inteligência espacial QualCity.O texto é parte da obra coletiva L’Invention du Monde: Une géographie de la mondialisation (Presses de Sciences Po, 2008) dirigida por Jacques Lévy, geógrafo que se destaca no estudo do “espaço das sociedades”, e quem também dirigiu, em parceria de Michel Lussault e com a participação de Patrick Poncet, o Dictionnaire de la Géographie et de l’espace des sociétés (Belin, 2003). Trabalhando nesta concepção de espaço, um olhar geográfico sobre os arranjos sociais dos lugares entrelaçados na escala do Mundo, este texto de Poncet trata dos desafios e das possibilidades de uma cartografia da Mundialização e seu papel na emergência de uma sociedade política de escala mundial. O autor propõe uma problematização de técnicas cartográficas, tais como as projeções, ao momento desta mudança de escalas e de métricas, criadora de espaços novos, religando de uma nova maneira os lugares do Mundo, para muitos novos e para os essenciais renovados. Esse conjunto de relações tece distâncias que são mais bem compreendidas em termos do caráter dinâmico do espaço geográfico do que pelo traçado do “espaço da geometria euclidiana, que é também aquele da folha sobre a qual se traça o mapa”. O desafio da representação dos deslocamentos, dos itinerários, de fluxos materiais e imateriais, contém uma complexidade geométrica que conduz a cartografia a combinar deformações, dando seu peso justo aos territórios e respeitando a topologia do fundo do mapa, para dar conta das lógicas de rede e de se concentrar nas relações entre os objetos. Aqui reside em particular o interesse pelas anamorfoses. Esta reflexão conduz Poncet a propor três mapas fundamentais do Mundo que são de alguma forma os três “fundos de mapa” da mundialização. Eles examinam as “três modalidades de gestão da distância” na geografia mundial: a “copresença”, a “circulação” e a “telecomunicação”. Este capítulo, que "prepara o terreno" do Mundo para o conjunto do livro, encontra eco em um capítulo final do livro ("Partager le Monde”, “Dividiro Mundo"), em que Patrick Poncet propõe quatro mapas que, combinando os três primeiros, representam os quatro "espaços" que compõem o Mundo. Este texto foi traduzido pela necessidade de disponibilizar aos lusófonos um exemplo concreto da renovação da geografia e da cartografia francesas

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