Article
Portuguese
ID: <
10.4000/ctd.2172>
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DOI: <
10.4000/ctd.2172>
Abstract
De modo geral, jornalistas no Brasil, e também em outras partes do mundo, mostram uma tendência à naturalização dos crimes de violência contra a mulher. Este artigo pretende mostrar exemplos de como essa naturalização ocorre a partir de reportagens que tratam do crime de um estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, ocorrido no Rio de Janeiro em 2016, publicado no portal G1 do Brasil. Também mostramos a cobertura misógina do New York Times sobre um estupro coletivo ocorrido no Texas em 2012. As perguntas de pesquisa que buscamos responder são : Por que a mídia tende a naturalizar os crimes de violência contra a mulher ? Quais silêncios envolvidos ? De que forma podemos trabalhar as questões de gênero com os futuros profissionais para evitar a misoginia ? A metodologia utilizada é a análise do discurso das reportagens do portal G1, comparadas à cobertura do New York Times.