Article
Portuguese
ID: <
10670/1.fjipfd>
·
DOI: <
10.34117/bjdv.v7i5.29323>
Abstract
Nas últimas décadas, vários estudos encontraram preservação excepcional de diferentes biomoléculas originais em dinossauros. Porém, grupos distintos de répteis que dominaram ares, mares e oceanos na Era Mesozoica, como pterossauros, ictiossauros, mosassauros, notossauros e plesiossauros, apresentam dados escassos a respeito de achados de biomateriais não mineralizados e os que já foram identificados estão dispersos na literatura, associando a ideia das descobertas a fenômenos isolados. Este trabalho apresenta uma revisão da literatura publicada nas últimas duas décadas, a fim de compreender melhor a frequência dos achados reivindicados de biomateriais não mineralizados em fósseis de répteis do clado Pterosauria e de répteis marinhos do clado Lepidosauromorpha da Era Mesozóica, frequentemente confundidos com dinossauros pelo imaginário popular. Os resultados identificaram 3 estudos descrevendo materiais orgânicos preservados para representantes de Pterosauria. Para répteis marinhos do clado Lepidosauromorpha, foram encontrados 8 estudos com achados distribuídos entre Ichthyosauria, Mosasauria, Nothosauroidea e Plesiosauria. Em geral, os dados para tais grupos não se mostraram geográfica e taxonomicamente abrangentes nas rochas mesozóicas. No entanto, acredita-se que a frequência é subnotificada, e a partir do surgimento de novas tecnologias, a previsão é de que a bioquímica fóssil seja caracterizada em maior quantidade.