Article
Portuguese
ID: <
10670/1.gy7vf1>
Abstract
Debatemos neste texto como os personagens dos filmes 33 (Kiko Goifman, 2002) e Olhe pra mim de novo (Kiko Goifman, Claudia Priscilla, 2009) manejam o risco do real (Comolli, 2008) no desenrolar da realização de tais documentários, sinalizando para a construção de roteiros abertos, ou seja, que chegam ao momento da filmagem sem uma definição prévia do que será registrado como imagem e som nos diversos planos, cenas, sequências. Para tanto, seguiremos as trilhas metodológicas de Aumont e Marie (2009) sobre a análise fílmica, aproximando-as às noções de documentário de busca (Bernardet, 2005) e leitura documentarizante (Roger Odin, 2012) para, assim, propormos a busca pela família como uma questão desafiadora nos referidos filmes.