Article
Portuguese
ID: <
10670/1.sj492x>
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DOI: <
10.33448/rsd-v10i17.24648>
Abstract
Relata-se um caso de esporotricose em um felino, macho, sem raça definida, com quatro meses de idade e que não tinha contactante ou acesso à rua, em que houve aparente acometimento humano. Paciente apresentava lesão edematosa, ulcerativa, com pontos necróticos e exsudato sero-sanguinolento no dígito do membro torácico direito. A citopatologia da lesão revelou a presença de estruturas leveduriformes compatíveis com Sporothrix sp. A radiografia evidenciou osteólise no dígito do membro torácico direito. O uso isolado de itraconazol se mostrou eficaz no tratamento. A remissão completa das lesões ocorreu em 12 semanas. O tutor foi encaminhado para atendimento médico e foi, devidamente, tratado. A esporotricose demanda tempo prolongado de tratamento e esclarecimento de proprietários acerca dos cuidados no manejo do animal. No presente caso, os tutores demonstraram resistência em comparecer às consultas de acompanhamento clínico presencial, condição agravada pelo diagnóstico positivo de SARS-CoV-2 (COVID-19) em um dos tutores.