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Article

Spanish, Portuguese

ID: <

oai:doaj.org/article:013dcf673e504c80bcd3585904020ae5

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DOI: <

10.23899/relacult.v5i5.1439

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Feminismo e Arte Contemporânea: A transfiguração e a (re)ssignificação de poéticas

Abstract

O presente trabalho objetiva-se investigar a relação de gênero e a produção contemporânea nas Artes Visuais. Apresentaremos conceitos do movimento feminista e seus respectivos impactos na Arte Contemporânea Latina Americana. O surgimento do movimento feminista com suas reivindicações de igualdade de gênero, direitos e participações das mulheres nas esferas políticas e sociais influenciou e influencia as mulheres artistas a falarem e representarem nas suas obras sobre as questões que as atravessam. Sobre essa trajetória, pensaremos a produção artística contemporânea de algumas mulheres latinas que buscam problematizar conceitos de gênero, sexualidade e violência. Uma imagem inferiorizada do ser feminino foi construída dentro do pensamento de todo o ocidente. As mulheres foram distanciadas ao longo da história de todas as atividades ligadas ao intelecto, ou seja, essas atividades do intelecto e de ordem pública eram somente associadas ao masculino. A história da arte ocidental estruturada por uma lógica machista, sexista e misógina colocou as mulheres no lugar de objeto dentro da própria arte. As mulheres sempre foram representadas artisticamente para atender os desejos e os critérios masculinos, uma relação desigual se estabeleceu em nossa cultura. O feminismo afetou o movimento artístico no final do século XX e começo do século XXI, diversificado e ampliando poéticas, teorias e práticas artísticas. As discussões contemporâneas latinas a respeito da arte fecundam debates políticos de emancipação dos direitos das mulheres, questionam as narrativas e a historiografia hegemônica das Artes Visuais e pensam novas perspectivas de raça, gênero e classe. As reflexões dão ênfase à inserção da produção de mulheres artistas e como essas produções estão situadas em um espaço de resistência e resiliência.  A trajetória influente do feminismo na década de 1960 deixa marcas politicas na arte, as poéticas insubordinadas dessas artistas dão novas formas e sentidos à história da arte.

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