Article
English, Spanish, Portuguese
ID: <
oai:doaj.org/article:5e8d0439c554445ca4eef2b8536d8630>
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DOI: <
10.35699/2237-5864.2021.35749>
Abstract
O presente trabalho se materializa na forma de ensaio e tem como foco discutir questões relacionadas ao contexto brasileiro de ataque à educação e à ciência. Para refletir sobre tais questões, dialogamos com Paulo Freire, um dos grandes nomes da educação libertadora e humanizadora no Brasil. O objetivo central do texto é apresentar campos de possibilidades para uma prática educativa biófila (aquela que ama gente) diante de um contexto político necrófilo (o qual incita ódio a muitas gentes). Em termos metodológicos, apresenta-se a tríade “amor-indignação-esperança” como ferramenta freiriana para a produção de uma luta educativa biófila em oposição às práticas desumanizadoras do Estado brasileiro. Dentre a vasta produção de Paulo Freire, quatro obras serão centrais no debate proposto ao longo deste artigo, a saber: “Pedagogia dos Sonhos Possíveis”, “Pedagogia do Oprimido”, “Pedagogia da Indignação” e “Pedagogia da Esperança”. Ao final, aponta-se que sem amor, sem indignação e sem esperança, a luta enfraquece, porém, com Paulo Freire, a luta se enche de beleza e coragem.