Article
Spanish
ID: <
oai:doaj.org/article:602dde9570164a21a8fb0a3425f2a07c>
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DOI: <
10.24215/23142766e136>
Abstract
Sendo o esporte um dos elementos culturais mais importantes do século XX, e o futebol em particular um dos instrumentos que favorecem a identidade nacional dos países do Cone Sul, o presente trabalho propõe analisar se o uso propagandístico que os governos militares das décadas de 60 e 70 faziam do futebol refletiu em ganhos de soft power para esses Estados. Analisamos os regimes da Argentina, Brasil e Chile e a relação desses governos com as seleções nacionais de futebol em momentos cruciais de tentativa de associação, analisando as experiências e o conceito. Concluímos que somente para o Brasil o futebol possibilitou ganhos de legitimidade e influência internacional.