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Article

English, Portuguese

ID: <

oai:doaj.org/article:67917d3d42f74ab8b797529e107e1445

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DOI: <

10.4025/actascieduc.v43i0.56780

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Where these data come from
Hermes, o logos e a educação de um jovem romano: uma análise do Epítome das tradições teológicas dos gregos, Lucius Annaeus Cornutus (Século I d. C.)

Abstract

Os mitos são narrativas partilhadas que remetem a uma memória cultural. A alegoria foi um dos recursos utilizados para validar seus enredos, o que era muito útil no processo educacional e no processo de transmissão de valores que se desejavam hegemônicos. Um escritor pouco conhecido que fez uso dos mitos foi Lucius Annaeus Cornutus, da família do filósofo estoico Séneca. Em seu livro de mitologia Epítome das tradições teológicas dos gregos, Cornuto apresenta uma função propedêutica e pedagógica, na qual busca ensinar ideias estabelecidas entre os estoicos, por meio da mitologia, ligando os mitos e possíveis etimologias das palavras. Tais epítomes eram muito comuns no Império Romano e tinham como função fornecer informações precisas à aristocracia senatorial e equestre, sendo um manual com ideias presentes nos círculos estoicos romanos. O mito de Hermes será analisado, tendo em vista, os valores culturais cultivados para a formação de um cidadão romano piedoso. Trata-se de um campo fértil à análise historiográfica. Cultuado como deus dos mercadores e dos trapaceiros aqui, é a deidade das palavras, que eleva o homem forte a ocupar os espaços dignos na sociedade. A proposta pedagógica desse escritor vincula a compreensão dos mitos com o entendimento filosófico e as antigas narrativas guardadas na memória greco-romana seriam a fonte de conhecimento ideal para a formação do cidadão romano.

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