Article
Portuguese
ID: <
oai:doaj.org/article:6e2232287e784237adfc0796ec042a03>
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DOI: <
10.14393/TES-v3n1-2020-57119>
Abstract
Nenhum artista italiano descreveu Roma como o romancista, poeta, dramaturgo, jornalista, roteirista e soldado italiano Gabriele D’Annunzio (1863-1938). Antes mesmo de pisar em solo romano, em 1881, ele já conhecia suas ruas, atmosferas, obras de arte, as pessoas em movimento e as suas faces; de certa forma, Roma lhe era familiar graças à leitura de autores considerados como seus mestres, italianos e, principalmente, latinos. Ninguém a celebrou com tanto amor, com tanta devoção e com tanta arte como ele. Roma é um topos, uma nota dominante em sua obra, o desenho imortal de suas tessituras ideais, o sonho significativo de todas as suas visões que ele atravessa como o flanêur benjaminiano. O presente artigo propõe uma leitura entrecruzada de algumas descrições de Roma em Elegie Romane (Elegias Romanas) e em Il Piacere (O prazer).