El artículo hace referencia a la autoevaluación universitaria con miras a la acreditación institucional, en cuyo marco se establecen las líneas de lo que se considera como calidad de la educación superior. Se fundamenta en los resultados de dos estudios que fueron tomados en cuenta para la acreditación institucional de la Universidad de Caldas; el primero buscó reconocer la vida cotidiana de la universidad desde los imaginarios de profesores y estudiantes, y el segundo construyó un sistema de autoevaluación para la universidad, con miras a la acreditación institucional, desde el análisis de los imaginarios de sus comunidades. El artículo propone una autoevaluación que recupere la voz de las comunidades, pues la calidad es construcción social. Los estudios de referencia adoptaron como enfoque el de complementariedad etnográfica. En consideración a ello, los métodos utilizados fueron el etnográfico, tomando como referencia las historias de vida, entrevistas con profundidad y grupos de discusión; además, se utilizó el método arqueológico. Como sistema de interpretación se utilizó el de relevancias y opacidades, además de la encuesta, con bases estadísticas para lograr información cuantitativa que permitiera ampliar la base cualitativa lograda. En síntesis, se muestra cómo las realidades de la universidad no dependen de los criterios preestablecidos en reglamentos, proyectos y planes, sino que estos se deconstruyen constantemente en la vida cotidiana, lo cual genera otras categorías de calidad no previstas en ellos, o dándole valor a otras, poco visibles en la lógica institucional.O artigo examina a auto-avaliação universitária com vista à acreditação institucional, cuja normatividade estabelece o que é considerado a qualidade do ensino superior. É baseado nos resultados de dois estudos, considerados na acreditação institucional da Universidade de Caldas. O primeiro procurou reconhecer a vida cotidiana da universidade a partir das representações de professores e alunos; o segundo construí um sistema de auto-avaliação da Universidade para acreditação institucional a partir da análise das representações de suas comunidades. O artigo propõe uma auto-avaliação para recuperar a voz das comunidades, porque a qualidade é construída socialmente. Esses estudos aplicaram a abordagem de complementaridade etnográfica. Portanto, utilizou-se o método etnográfico, tendo como referência às histórias de vida, entrevistas em profundidade e grupos de discussão. Também se empregou o método arqueológico. Na interpretação se aplicou o sistema de relevâncias e opacidades, além da pesquisa, com bases estatísticas para obtenção de informações quantitativas que iria alargar a base qualitativa. Em resumo, nós mostramos como a realidade da universidade não depende dos critérios estabelecidos em regulamentos, projetos e planos, já que estes são desconstruídos na vida cotidiana, que produz categorias de qualidade não abrangidas por eles, ou dão valor a outros, escassamente visíveis na lógica institucional.The article refers to university self-assessment with an eye towards institutional accreditation founded on a framework of guidelines involving what can be considered as quality in higher education. It is based on the results of two studies that were used in the process to accredit the University of Caldas. The first sought to become familiar with the everyday life at the university, through the imaginaries of professors and students. The second constructed a system of self-assessment for the university, with a view towards institutional accreditation, based on an analysis of the imaginaries of its communities. The article proposes a form of self-assessment that rescues the voice of communities, inasmuch as quality is a social construction. The studies in question adopted an approach that is based on ethnographic complementarity. Accordingly, the ethnographic method was used, with life histories, indepth interviews and group discussions taken as a reference. The archeological method was employed as well. The system of relevance and opacity was used as a means of interpretation, in addition to a survey, with the statistical basis needed to secure the quantitative information required to expand the qualitative foundation that was obtained. In summary, the article shows how the circumstances of university life do not depend on the criteria established beforehand in rules and regulations, projects and plans, but are deconstructed constantly in everyday life, generating other categories of quality not foreseen in those criteria, or affording value to others that are barely visible within the logic of the institution.