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A construção imagético-imaginária do não-lugar do desejo em VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA de Manuel Bandeira

Abstract

A transitoriedade das referências ainda não nos parece ter tirado a necessidade da poesia diante da caótica teia de significação do bombardeamento de informação diária. Tudo é muito novo e torna-se obsoleto com uma velocidade aterradora. Nesse contexto, trazer à tona uma leitura imagético-imaginária de um poema tão aclamado de Manuel Bandeira parece ser a contracorrente que nos apregoa à retomada de um referencial, contudo apreciando-o a partir de outro ponto axiológico: o não-lugar do desejo. Com efeito, procuramos discutir aqui a construção das imagens que compõem o espaço de Pasárgada em “Vou-me embora pra Pasárgada” de Bandeira, tendo como princípio analítico a desconstrução do arquétipo do paraíso cristão para a construção do lugar imaginário. Como referencial teórico, partiremos da fenomenologia de Gaston Bachelard em A poética do Espaço (1978), da construção do imaginário a partir das discussões filosóficas de Jean Paul Sartre em O imaginário (1996) e das considerações do antropólogo Marc Augé sobre a significação dos Não-lugares (1996).

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