Article
Portuguese
ID: <
oai:doaj.org/article:80a75e5338234a6399f74ab625f14a93>
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DOI: <
10.17058/rjp.v4i2.4542>
Abstract
O inventário visto primeiramente como um documento de simples caráter jurídico-civil, quando bem analisado pode servir de base para estudos, e, principalmente, para questionamentos. O presente artigo tem como base empírica o inventário post-mortem do estancieiro Major Mathias José Velho, do Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS), realizado nos anos de 1876 a 1879. É digno de atenção a relação de bens e de escravos presentes no inventário do Major; assim como a presença de notas da matrícula dos ingênuos. Esse fato é considerável haja vista que a Lei Rio Branco foi promulgada no ano de 1871, o que deixa como questão o futuro dessas crianças. Esses elementos serão problematizados no presente texto no contexto da escravidão no sul do Brasil.