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oai:doaj.org/article:9ea794e2118f443abe260fe634397109

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CARACTERIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES ESCORPIÔNICOS REPORTADOS AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2016

Abstract

Os acidentes por animais peçonhentos configuram importante tema de saúde pública no estado de São Paulo por conta da quantidade e da gravidade dos casos. Aqueles que envolvem escorpiões figuram entre os mais frequentes na região, que tem reportado elevadas taxas de incidência. (BARROS,2014)  A confirmação do acidente pela picada de escorpiões implica na notificação pelo profissional de saúde ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados disponíveis coletados por esse sistema correspondem às informações oficiais que permitem o estudo de sua ocorrência, bem como a definição da magnitude de sua distribuição e o direcionamento para ações de prevenção em saúde. Estudos epidemiológicos apontam que os grupos suscetíveis aos acidentes escorpiônicos são trabalhadores da construção civil, crianças e pessoas que têm maior contato com o ambiente peridomiciliar, como jardins e quintais. Considerase ainda como fator de risco o trabalho diretamente com madeira, transporte e manuseio de hortifrutigranjeiros, que favorecem a presença desses artrópodes (BRASIL, 2018). Os escorpiões podem causar com sua picada um quadro de envenenamento humano cuja gravidade e evolução variam amplamente, havendo casos de morte ou de sequelas temporárias ao trabalho.(CARDOSO et al., 2009)   O presente estudo consiste em um estudo observacional descritivo retrospectivo baseado em dados do SINAN entre o período de 2007 e 2016 no estado de São Paulo.  Objetivos A presente pesquisa tem como objetivo a análise da ocorrência dos acidentes escorpiônicos no Estado de São Paulo entre 2007 e 2016 e sua caracterização, identificando o perfil epidemiológico em cada município de São Paulo nesse período.  Metodologia   Este é um estudo descritivo e retrospectivo que analisa um banco de dados on-line, o Sistema de Informação de Doenças Notificáveis (SINAN) do Ministério da Saúde em que são registrados, entre outros agravos, os acidentes causados por animais venenosos que ocorrem no país. Fazem parte do estudo as vítimas de acidentes escorpiônicos atendidas em unidades de saúde e que tiveram seus dados inclusos no Sistema de Agravos de Notificação - SINAN, no período de 2007 a 2017 no Estado de São Paulo. A distribuição espacial dos casos segundo o município de ocorrência foi conduzida com o auxílio do programa QGIS v. 3.2 a partir dos mapas de Kernel.    Resultados parciais  No que diz respeito à distribuição de casos por mês, de maneira geral os acidentes escorpiônicos aumentam nos meses correspondentes a primavera, sendo que no período de estudo a maior alta ocorreu em outubro, equivalendo a 11% (10638/94940) dos casos. Em relação ao gênero, os homens são mais acometidos que as mulheres sendo que essas proporções foram 57% (53904/94904) e 43% (41000/94904) respectivamente. As principais faixas etárias corresponderam ao intervalo entre 20 e 39 anos com 33% (31564/94939) e 40 e 59 anos com 29% (27966/94939) o que confirma o que padrão epidemiológico esperado para este agravo (BRASIL, 2018). Em relação à raça mais frequente, 74% (62094/83945) se declararam como brancos. A maioria dos casos recebe classificação final de leve 94% (86574/91145) o que pode representar um tempo curto decorrido entre a picada e o atendimento.

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