Article
Spanish
ID: <
oai:doaj.org/article:b202d819a32f418ebbd5af05b469a753>
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DOI: <
10.25100/poligramas.v0i42.4423>
Abstract
As obras Rútilo nada, de Hilda Hilst, Teatro, de Bernardo Carvalho e Acenos e afagos, de João Gilberto Noll apresentam narradores protagonistas em situações-limite, em confronto com a morte de diferentes maneiras. As três narrativas têm em comum a suspensão de categorias, inserindo os protagonistas num espaço liminar, onde se produz discurso repleto de indeterminações. Neste artigo, procurase verificar alguns desdobramentos da presença de liminaridade e situações-limite nas narrativas, principalmente a respeito da construção do foco narrativo, afastado do discurso hegemônico, patriarcal e heteronormativo que constitui grande parte do cânone da literatura brasileira.