Article
Spanish, Portuguese
ID: <
oai:doaj.org/article:fb4d41ca44ee4703ae4301f3e9cea3cb>
·
DOI: <
10.35168/2175-2613.UTP.pens_ed.2018.Vol13.NEspecial.pp301-317>
Abstract
O presente artigo tem como objetivo discutir a importância da valorização da dimensão comunitária da escola nas práticas pedagógicas de Educação Ambiental, tomando como análise a ação docente dos professores dos colégios estaduais localizados na Ilha do Mel/PR, região que tem 95% de sua área composta por duas Unidades de Conservação de proteção integral e que, no seu entorno, vivem comunidades em situação de vulnerabilidade socioambiental. Compreende-se que a Educação Ambiental, numa perspectiva crítica, pode contribuir para recriar os vínculos de pertencimento dos sujeitos ao território que vivem, possibilitando o desenvolvimento local e consequentemente sua transformação social, com vistas a uma melhor qualidade de vida. Sugere-se que a Educação Ambiental nas escolas do campo necessita ser diferenciada, específica, alternativa ao modelo educacional tradicional, comprometida com a emancipação dos sujeitos e com o empoderamento comunitário. Democratizando espaços de participação e veiculando saberes significativos, que possibilitem oportunidades reais para que as comunidades consigam romper com as situações e relações que as silenciam e, por vezes, as paralisam, entende-se que ela pode colaborar tanto para a redução da pobreza e das desigualdades sociais, quanto para a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade local, na busca do desenvolvimento de comunidades mais sustentáveis.