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Análise da crise do Subprime e os derivativos de crédito nos Estados Unidos da América

Abstract

O artigo objetiva analisar como os instrumentos e estruturas financeiras permitiram que o setor mais sólido e representativo dos Estados Unidos da América gerasse uma crise sem precedentes. As origens da crise imobiliária de 2008 remontam a criação e difusão dos títulos hipotecários (mortgage backed securities) na mesa do Salomon Brothers nos anos 70, passam pela incorporação de empréstimos de alto risco (subprime) ao longo dos últimos 30 anos a fim de rentabilizar os títulos e chegam até o reempacotamento de hipotecas não pagas por meio dos títulos lastreados em dívidas, popularmente conhecidos como CDOs (Collateralized Debt Obligation). Ao passo que o mundo noticiava e comentava as perdas envolvendo a crise, que em 2008 já haviam superado o valor de US$ 1 trilhão, foi possível constatar que um grupo de investidores atento aos indicadores acabou apostando contra o sistema e saiu ganhando. Fundos como a Scion Capital e a FrontPoint Partners acompanharam, por anos, a derrocada na qualidade do que estava sendo comercializado nos bancos e revendido incontáveis vezes. A queda na qualidade dos empréstimos hipotecários era evidente e um derivativo de crédito, em particular, o credit default swap, foi usado como seguro contra calote de instituições e títulos que não faziam parte da carteira de ativos dos investidores. Os contratos de swaps garantiram tempo e proteção aos investidores, que, ao longo da crise, aguardaram seus milhões de retorno, enquanto enxergavam a derrocada de gigantes como Lehman Brothers e Merrill Lynch, assim como, a derrocada de milhares de pessoas, sem emprego e sem moradia.

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